A Jornada do Herói: Como Cheguei Até Aqui

Uma breve história de quase tudo

COMO RECOMEÇAR NA VIDAJORNADA DO HERÓI NA VIDA REALHISTÓRIA DE SUPERAÇÃO PESSOAL

Guilherme Lucas

7/24/20252 min read

Um novo começo

Julho foi o mês em que decidi finalmente tirar meus projetos pessoais da gaveta. Além do desejo de seguir meus sonhos, também surgiu uma necessidade urgente: minha família precisa de apoio financeiro. Foi nesse contexto que resolvi compartilhar minha história e iniciar uma campanha de financiamento coletivo.

Da infância gamer ao sonho profissional

Desde pequeno, eu me encantava com jogos. Sonic, Mario e outros clássicos do Mega Drive/Nintendo me faziam passar horas na frente da TV — mesmo com meus pais dizendo que o videogame ia estragar a televisão! Era difícil para mim entender isso, afinal, a TV parecia feita justamente para isso.

Esse fascínio cresceu comigo. Quando chegou a hora de escolher uma carreira, queria algo relacionado a games. Por isso, cursei Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Não era exatamente o que eu queria, mas era o mais próximo.

Infelizmente, o curso não trazia nada sobre jogos. Tentei entrar em cursos específicos da área, mas ou não consegui a vaga ou não tinha como pagar. Ainda assim, segui aprendendo.

A primeira porta que se abriu

Em 2019, meu pai ficou desempregado e eu ainda não trabalhava. Enviava currículos, mas sem retorno. Foi então que um amigo, Bergson (valeu, cara! 🙏🏻), avisou que a empresa onde ele trabalhava estava contratando estagiários.

Enviei o currículo... para o e-mail errado. Duas semanas se passaram até eu perceber o erro. Corrigi e, em pouco tempo, fui chamado. Na entrevista, parecia que o gerente já queria me contratar na hora. Em uma semana, já estava trabalhando como estagiário em desenvolvimento back-end Java.

A vida profissional e seus altos

Em poucos meses, fui efetivado como desenvolvedor júnior. Tinha um bom salário, ajudava em casa, sobrava dinheiro. Foi um período de orgulho e conquistas.

Um ano depois, comecei a ver colegas saindo da empresa. Descobri que havia empresas com salários muito melhores. Estudei bastante e, seis meses depois, fui contratado por uma nova empresa (adivinha? A mesma do Bergson). O salário era ótimo. Viajava, comprava coisas que nunca imaginei aos vinte e poucos anos.

...E seus baixos também

Mas nem tudo são flores. Após três anos, bateu um descontentamento profissional. Não era a área que eu queria. E, para piorar, meu pai começou a apresentar sintomas estranhos.

Foram meses de exames e incertezas até chegar o diagnóstico: ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), a mesma doença de Stephen Hawking. O choque foi grande. E, junto disso, vieram as dificuldades.

O grande desafio

Com o avanço da doença do meu pai, precisei acompanhá-lo em consultas e exames. Meu rendimento no trabalho caiu, fui demitido, e as contas se acumularam.

Apesar das dívidas, o que mais me pesa é não conseguir oferecer ao meu pai a qualidade de vida que ele merece: um lar aconchegante, cuidado profissional e dignidade.

Por que estou compartilhando isso?

Essa jornada pessoal me levou a iniciar uma campanha de financiamento coletivo.

Se você quiser apoiar ou apenas conhecer mais, deixo aqui o link:

Acesse e apoie: https://www.catarse.me/projetando_esperanca_am

Reflexão final

Todos temos uma jornada. A minha teve começo nos jogos, passou por empresas, quedas e agora chega a esse ponto de reconstrução.

Se essa história te tocou, compartilhe. Me siga nas redes. Vamos construir juntos algo bonito.

"Você me ajuda. Eu crio. Juntos, cuidamos."